Grupo Corpo apresenta - “Gil Refazendo” e “Breu”

Grupo Corpo apresenta - “Gil Refazendo” e “Breu”

De 26 de abril a 07 de maio | Quarta a sábado, às 20h30 e domingo, às 17h
Livre
Compartilhe

Programação

Dias da Semana
Evento
Horário
Ingressos

Quarta-feira

“Gil Refazendo” e “Breu”

20h30

Quinta-feira

“Gil Refazendo” e “Breu”

20h30

Sexta-feira

“Gil Refazendo” e “Breu”

20h30

Sábado

“Gil Refazendo” e “Breu”

20h30

Domingo

“Gil Refazendo” e “Breu”

17h

Sinopse

Grupo Corpo aporta no Teatro Sérgio Cardoso trazendo na bagagem um espetáculo composto por duas obras: Gil Refazendo, última criação da companhia (2022), com Trilha de Gilberto Gil, e Breu, de 2007, com música de Lenine.
 

Gil Refazendo

Coreografia: Rodrigo Pederneiras
Música: GIlberto Gil
Cenografia e iluminação: Paulo Pederneiras
Figurino: Freusa Zechmeister

 

A trilha especialmente criada por um dos papas da música popular brasileira, Gilberto Gil, chegou às mãos de Paulo e Rodrigo Pederneiras em 2019. E ganhou sua primeira tradução cênica - GIL. Três anos depois – com a pandemia do Covid-19 no meio -, a música voltou ao palco em uma nova encarnação, no espírito de renovar, reconstruir, rever, reviver. Refazer. “É um novo espetáculo”, diz o diretor artístico da companhia, Paulo Pederneiras. O nome ganhou o aposto: GIL REFAZENDO. Assim como a música de Gilberto Gil, que se ergue na releitura de temas famosos do compositor baiano, o balé foi reconstruído. Inteiro.

 

A cenografia se apoia numa imagem de fundo em milimétrico movimento. “São imagens em zoom de girassóis que lentamente voltam à vida”, conta Paulo Pederneiras. Vestidos de linho em tom cru – moças de camisa sobre uma malha de duas peças, rapazes de calça e camisa de corte casual - os bailarinos dançam sob a luz “branca e simples”, diz Paulo. Na música, surgem frases e temas de canções de Gilberto Gil - retrabalhadas, mas perfeitamente reconhecíveis nas suas variações, sobre tambores ancestrais, distorções do aparato eletrônico, afoxé, modinha, berimbau e um naipe de sopros de pegada jazzística.

Breu

Coreografia: Rodrigo Pederneiras
Música: Lenine
Cenografia e iluminação: Paulo Pederneiras
Figurino: Freusa Zechmeister

 

Tradução poética da violência e da barbárie dos dias que vivemos, Breu, balé que Grupo Corpo estreou em 2007, é a mais demolidora partitura de movimentos escrita por Rodrigo Pederneiras em 30 anos de atividade como coreógrafo da companhia mineira de dança. Para expressar em movimentos a densa e lancinante trilha sonora criada por Lenine, coreógrafo e bailarinos precisaram deixar de lado a sensualidade, o lirismo, a alegria e a brejeirice que, desde 1992, caracterizam o trabalho do grupo e partir para formulação de novos códigos de movimento. Desta vez, a potência, a angulosidade e a rispidez dão o tom do balé. A brusquidez das quedas e uma penosa morosidade nas subidas parece condenar os corpos a se reter por mais tempo ao rés chão e, desta forma, a mover-se com o auxílio da pélvis, dos pulsos, dos cotovelos, dos joelhos, dos tornozelos, dos calcanhares. Para se manter de pé ou ficar por cima, é preciso ignorar o outro e encará-lo como inimigo. O individualismo, o triunfo a qualquer preço e a disposição para o confronto como estratégia apriorística de sobrevivência parecem reger a movimentação dos bailarinos no decorrer dos quarenta minutos de espetáculo.

 

A música original de Lenine combina uma vasta gama de timbres, samplers, efeitos, citações e estilos, na construção de uma instigante babel sonora, concebida como uma peça única, de oito movimentos, que vão do hard rock à tradição de gêneros populares brasileiros. Paulo Pederneiras emoldura o espaço cênico com grandes placas negras e brilhantes, dispostas lado a lado com precisão geométrica, remetendo à frieza própria das superfícies azulejadas. De malhas inteiriças e todo em preto e branco, os figurinos criados por Freusa Zechmeister dividem ao meio o corpo dos bailarinos: enquanto na região frontal têm preponderância as estampas geométricas variadas, as costas ganham, de alto a baixo, um negro intenso e brilhante. Sob a incidência da luz, o brilho das malhas ressalta as saliências e concavidades das formas, fazendo com que, aqui e ali e por frações de segundo, os bailarinos se misturem ao cenário, emprestando volume e sinuosidade à sua estética retilínea e bidimensional.

Informações

Selo especial: Temporada Presencial.
Espetáculo: “Gil Refazendo” e “Breu”
Linguagem artística: Dança
Companhia: Grupo Corpo
Classificação etária: Livre
Ingressos: Ingressos a partir de R$25,00 via Sympla

Ficha Técnica

Diretor Artístico
Paulo Pederneiras
Coreógrafo
Rodrigo Pederneiras
Ensaiadoras
Ana Paula Cançado, Mariana do Rosário
Diretora de Ensino
Carmen Purri
Maître de Ballet
Elias Bouza
Pianista
Anna Maria Ferreira
Diretor de Engenharia de Palco
Pedro Pederneiras
Diretor Técnico
Gabriel Pederneiras
Técnicos de Palco
Átilla Gomes, Murilo Oliveira, Stefan Böttcher
Contrarregras
Alexandre Vasconcelos, Maria Luiza Magalhães
Administrador
Marcello Cláudio Teixeira
Gerente Administrativa
Kênia Marques
Gerente Financeiro
Antônio Emídio Resende
Auxiliar Administrativo
Marcel Gordon Firing
Secretária
Flávia Labbate
Diretora de Comunicação
Cristina Castilho
Assistente de Comunicação
Mateus Castilho
Diretora de Programação
Cláudia Ribeiro
Produtora Executiva
Michelle Deslandes
Assistente de Produção
Gabi Junqueira
Diretora de Projetos Sociais
Miriam Pederneiras
Bailarinos
Ágatha Faro, Bianca Victal, Davi Gabriel, Dayanne Amaral, Débora Roots, Edésio Nunes, Giulia Madureira, Isabella Accorsi, Jônatas Itaparica, Jonathan de Paula, Karen Rangel, Luan Barcelos, Luan Batista, Lucas Saraiva, Malu Figueirôa, Rafael Bittar, Rafaela Fernandes, Tris Martins, Vitória Lopes, Walleyson Malaquias, Yasmin Almeida
Ao clicar em "Aceitar todos os cookies", concorda com o armazenamento de cookies no seu dispositivo para melhorar a navegação no site, analisar a utilização do site e ajudar nas nossas iniciativas de marketing.
Sua mensagem foi enviada com sucesso.

Obrigado!